quinta-feira, 9 de abril de 2015

REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA 2- CADERNO V

  


PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
PROFESSORA ORIENTADORA: EVANYLMA SANTOS DE LUNA BRITTO

CURSISTA:  JOSÉ MALTA E LINDOMAR DE SOUZA MENEZES

A partir da reflexão proposta na atividade e nas unidades anteriormente estudadas,  chegamos a conclusão que é importante a definição de critérios para se desenvolver um trabalho integrado, desde o planejamento até a próprio processo de ensino-aprendizagem.
Com a análise de todo contexto que envolve o “Homem Vitruviano”, e fazendo um parâmetro com matemática e as outras disciplinas, enfatizamos alguns pontos. A primeira percepção foi sobre a representação que o Homem Vitruviano faz do movimento renascentista, ele representa a perfeita simetria entre o home e o universo, sendo assim nos faz refletir sobre a interdisciplinaridade, a integração das áreas de conhecimento com o universo no qual estamos envoltos. A segunda percepção quando olhamos para a imagem do homem Vitruviano, é a que nos remonta na tela mental a nossa potencialidade e capacidade de realização, ou seja, tudo que queremos realizar em termos de aprendizagem, desde que planejemos, podemos realizar e criar mecanismos e estratégias para inovarmos nosso planejamento. O próprio Pacto pelo Ensino Médio é uma forma de resignificação do nosso planejamento onde interagimos com todas as áreas, onde antes não existia essa interação, essa Interdisciplinaridade.


PROJETO INTERDISCIPLINAR – MATEMÁTICA

Profº José Malta e Profº Lindomar

“Nosso lixo”

INTRODUÇÃO:
Esta proposta de projeto de ensino e aprendizagem tem por finalidade expandir o conhecimento do aluno sobre o lixo que produzimos no decorrer de nossas vidas. Trazendo como base o ensino de Matemática e interagindo com outras disciplinas, obtém-se uma nova visão de como lidamos com o meio ambiente juntamente com tudo que consumimos. De acordo com a concepção de sustentabilidade é de suma importância convidar o aluno a ter um posicionamento crítico de idéias e atitudes sobre o assunto. O aluno necessita associar a quais reflexos estamos expostos vivendo em um mundo consumista e totalmente voltado para a economia de mercado.

Leia o projeto na íntegra:




REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA 2 - CADERNO IV





No filme “O Enigma de Kaspar Hauser” observamos algumas relações entre a linguagem e a construção da sociedade, o grande problema de Kaspar Hauser está atrelado ao cativeiro, uma vez que  seu estado de solidão e total privação de convívio social fizeram com que não tivesse acesso a conhecimentos lingüísticos que é essencial para o crescimento intelectual  de um ser. O filósofo grego Aristóteles dizia que o homem é um ser político por natureza. Fora da vida em sociedade ou ele seria uma espécie de Deus ou de idiota. O caso de Kaspar Hauser representa essa última hipótese e comprova a tese do peripatético. O jovem alemão, longe de ser um Deus, era, em vista dos padrões sociais da época, um tremendo idiota: não falava, não expressava sentimentos e não interagia socialmente.
            Com toda essa problemática ele consegue após a saída do cativeiro, aprender a andar a reproduzir seu nome, pronunciar palavras com  o auxílio do espelho, aprender música e encanta-se com a melodia do piano. Ao jovem Kaspar Hauser foi imposto a priori a repetição de sons, de objetos e traquejo social. Momentos mais tarde, em discussão com religiosos foi imposto a acreditar em que Deus criara tudo do nada. Porém, o mesmo munido de inocência retrucou aos religiosos que era necessário melhorar a sua prática de leitura e escrita, para poder compreender melhor o mundo. Quanto à reprodução isso os habilitava nas mudanças sociais, quanto ao comer, andar e ouvir música, mas se sentia cansado de aprender coisas que para ele era difícil. Isto nos faz crer o quanto a linguagem e a cultura é importante para o desenvolvimento psicológico do indivíduo, e quando privado destas, as conseqüências são danosas, pois a linguagem nos oferece um leque de opções e mudanças e reescreve a história de nossas vidas.
            No segundo momento do filme,   temos a desmistificação dessa tese, onde o jovem é adotado e passa por um processo pedagógico rigoroso. Quase como um objeto de estudo científico, o mesmo passa a ser educado nas mais diversas áreas do saber, desde as práticas, como a jardinagem, até mais abstratas como a filosofia, lógica e teologia. O jovem, que até então não sabia o mínimo dos códigos linguísticos, desenvolve as aptidões necessárias para a vida em sociedade.
Kaspar Hauser, mesmo após o processo de letramento e de formação, ainda não compreendia alguns temas, seja porque fosse incompreensível, como Deus, natureza humana e sentimentos. Assim, aquele jovem que fora formado tardiamente, se via depressivo e nostálgico de um estado natural, no qual não havia preocupações, mas sim, contemplação das coisas em sua simplicidade.
Sendo assim, fazendo uma ligação entre o relato do filme e o cotidiano escolar, percebemos que se faz necessário fazermos algumas reflexões a cerca do tema abordado, pois os mesmos apontam para o paradigma de uma educação plural e integral do indivíduo.

Assista ao filme :



                                        Reflexão em Ação


    Atividade interdisciplinar e as linguagens nas dimensões do currículo: trabalho, cultura, ciência e tecnologia entrelaçadas com um tema de interesse dos jovens de Ensino Médio. 


        A Revista Veja – Edição: 2346 -06/11/2013, encontrada no acervo digital da revista no link:http://acervoveja.digitalpages.com.br/home.aspx traz na capa a seguinte manchete principal :“A estética do Risco”,  tema importante para discutir com os alunos através da leitura que pode ser feitas em seus tablets , se tiverem , coletivamente no laboratório da escola , ou através de vídeo feito pelo próprio professor .Assim , eles poderão observar o padrão corporal, o “ideal estético” a ser alcançado por homens e mulheres  e esse padrão, muitas vezes,  pode trazer riscos para vida deles.
         Mas atividade primeira a ser feita não seria essa. Primeiramente, seria necessário folhear a revista e junto com eles descobrir os conhecimentos das diferentes disciplinas da área de Linguagens e de outras áreas, para que eles analisem a revista em diversas perspectivas, passando tanto pelo conteúdo, como pela identificação dos gêneros textuais predominantes, os efeitos de sentidos procurados, o uso das imagens, o desenho, organização etc.
         Os conhecimentos mais valiosos que poderíamos incrementar em nosso currículo e que são importantes para alcançarmos um ensino voltado para o trabalho, cultura, ciência e tecnologia , são as informações que servirão  de base para que os alunos entendem para que serve uma revista, como fazer uma revista, quem é seu público-alvo, identificar seus gêneros textuais compreendendo o seu objetivo, etc.
        O interessante mesmo é fazer com que os alunos em grupos criem uma revista online ou impressa, dividindo as tarefas para cada um, por isso é que importante conhecer a organização do suporte revista e sua relação com o público-alvo, assim como os gêneros textuais encontrados nesse suporte. Ao realizar o processo de criação de uma revista, o professor vai perceber que os conhecimentos das outras áreas serão importantes para efetividade do projeto, possibilitando assim, a interdisciplinaridade.

      Os seguintes links poderão ajudar os alunos na criação da revista online:

Atividade completa:






Para desenvolvermos uma metodologia que valorize o trabalho, cultura, ciência e tecnologia, faz-se necessário ter uma visão mais abrangente para que possamos colocar em prática nosso papel de agente político do saber em prol do desenvolvimento humano. A prática, a pedagogia e a abordagem filosófica, devem andar em consonância para que nossos ideais se tornem uma realidade. Diante de novos horizontes que vão se abrindo no mundo da tecnologia, é crucial fazermos uma reflexão sobre o que fazemos aliada à problematização acerca do modo como fazemos e do por que fazemos e da forma como fazemos.

           Partindo desse pressuposto é que vamos percebendo que o perfil do professor dessa nova era, é de pesquisador, inovador e conhecedor das novas Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC,assim também como criador das novas metodologias.

         “O novo ensino médio, nos termos da Lei, de sua regulamentação e encaminhamento, deixa, portanto de ser apenas preparatório para o ensino superior ou estritamente profissionalizante, para assumir a responsabilidade de completar a educação básica. Em qualquer de suas modalidades, isso significa preparar para a vida, qualificar para a cidadania e capacitar para o aprendizado permanente, seja no eventual prosseguimento dos estudos, seja no mundo do trabalho.” (Portal Mec). Ao elaborarmos uma atividade, devemos pensar em várias possibilidades de esse assunto ser assimilados pelos alunos, como por exemplo, “a prática de um esporte, a escrita de um e- mail, a ação de fotografar e expor essa fotografia são formas de produção de sentidos que se dão como linguagens. O conhecimento sobre a organização e o uso crítico das diferentes linguagens. Diz respeito às diversas possibilidades de uso das linguagens em práticas sociais, que quando chegam ao estudante de forma significativa, possibilitam uma ampliação de saberes relativos à produção de identidades, das relações sociais e da própria realidade. “(Pacto do Ensino Médio-Etapa II Caderno 4)


  “O nosso saber é o sentido que damos à realidade observada e sentida num dado momento. Existe no tempo, como uma paragem, uma etapa. Está em constante transformação, em perpétuo movimento, tal como uma sinfonia inacabada”. Barth , (apud FIORENTINI; SOUSA Jr.; MELO).


Orientadora: Envanylma S. de Luna Brito
Professores: Águida Regina F. Mariano
                      Alessandra Batista
                      Eralda Pereira da Cruz
                      Florisvânia M. de Souza
                      Iris Carla Diniz
                      Jeanne Carvalho  S. Ribeiro
                     Márcio Willians de A. Souza
                                                                    
Bibliografia
 Pacto do Ensino Médi
Etapa II - Caderno IV
Linguagens
Curitiba
Setor de Educação da UFPR - 2013




REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA 2 - CADERNO III



CADERNO III - ETAPA II – CIÊNCIAS DA NATUREZA
REFLEXÃO E AÇÃO (Pág.21)


PARTICIPANTES: Eliane Maria Feitosa, Helena Dantas, Jurema Freire, Maria do Perpétuo Socorro Braga, Lindomar de Sousa.

PROFESSORA ORIENTADORA: EVANYLMA SANTOS DE LUNA BRITTO


O grupo concordou com a maior parte das colocações, devemos levar os alunos a pensar e não somente a decorar fórmulas e conceitos prontos, temos que levar em consideração também o conhecimento que o aluno traz de casa, do seu cotidiano e os conhecimentos acerca da tecnologia, assim, ao planejarmos nossas aulas devemos inserir atividades onde aluno e conteúdos interajam, e nós possamos mediar essa interação e interagir também.
Para termos na ciência um ensino eficiente é necessário promover uma discussão analisando seus resultados, discutir seu significado demonstrando propostas alternativas, levando em conta fatores que promovam a investigação e o interesse do mesmo no cotidiano. É preciso aplicar a prática às teorias, tendo que criar situações para que haja experimentos em situações adversas de trabalho, permitir o promover a possibilidade do pensar cientifico atrelado aos conhecimentos. Tem que relacionar e exemplificar sempre que possível  o conteúdo ao cotidiano a sua experiências, não existe pratica sem teoria, a ciência está em constante transformação, é dever de o professor apresentar e analisar a evolução da ciência para uma melhor compreensão do alunado.
  
Infelizmente nossas escolas não têm acompanhado esta evolução tecnológica, mas precisamos nos adequar para motivar os alunos, pois muitos deles têm este acesso e age diferente a captação deste conhecimento. Um bom planejamento considerando todos esses aspectos vem tornar menos chata a disciplina que para os alunos é enfadonha. 
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REFLEXÃO E AÇÃO, p.41
ETAPA II, CADERNO III – CIÊNCIA DA NATUREZA
PROJETO INTERDISCIPLINAR: “ÁGUA NO AMBIENTE ESCOLAR”
CURSISTAS: Helena Dantas da Silva, Eliane Maria Feitosa Siqueira, Maria do Perpétuo Socorro Braga
ORIENTADORA DE ESTUDOS: Evanylma Santos de Luna Britto


JUSTIFICATIVA
Tem–se observado, com frequência, o descuido com relação ao uso de água, no ambiente escolar. Dessa forma, suscitou-se a ideia da realização de atividades pedagógicas que possam envolver os estudantes e funcionários, na perspectiva de corrigir os referidos hábitos.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos educandos, situações que possam sensibilizá-los em relação ao mau uso da água no ambiente escolar, proporcionando, assim, a realização de atividade, voltadas para a solução do problema apresentado.
OBJETiVOS ESPECIFICOS
·         Sensibilizar, previamente, a clientela escolar, acerca do projeto a ser vivenciado;
·         Realizar leitura de textos que tratem da importância da preservação da água;
·         Promover discussões com os alunos sobre o tema em estudo;
·         Executar ações que possam evitar o desperdício da água, no ambiente escolar;
·         Dimensionar a quantidade de água desperdiçada em situações de gotejamento;
·         Produzir textos tabelas, gráficos, cartazes e panfletos sobre a importância da água;
  
METODOLOGIA
Envolver a comunidade escolar acerca do projeto a ser vivenciado, como forma de divulgação da finalidade nele proposta.
AÇÕES
·         Selecionar materiais didáticos que serão utilizados;
·         Registrar através de fotografia ou filmagem o problema detectado;
·         Realizar debates para  reflexão  do problema detectado;
·         Socializar os registros feitos no ambiente escolar.
RECURSOS
Câmera fotográfica ou filmadora, projetor de imagens, micro-system, folha sulfite, cartolina, papel dupla face, pinceis, canetas, cola, sucatas, microfone, caixa de som, fita adesiva e outros.
AVALIAÇÃO
Será feita através da realização adequada das atividades propostas, bem como dos sinais de mudança, em relação aos hábitos anteriores.
CULMINÂCIA

Exposição dos trabalhos realizados durante a vivência do projeto e apresentações culturais.

REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA 2 - CADERNO II



PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
PROFESSORA ORIENTADORA: EVANYLMA SANTOS DE LUNA BRITTO
CURSISTAS:  Auselita dos Santos, Cícera Pereira, Edilene Ribeiro, Jurema Freire, Maria Rosinete, Rosana do Espírito Santo.

Uma compreensão mínima de outras disciplinas se faz necessário para fazermos esta ponte da interdisciplinaridade, na realidade como o próprio texto destacou estamos tomando algo emprestado não para tornar expertise em todas as áreas, mas como ferramenta relevante para a compreensão de um problema particular, processo ou fenômeno. Segundo Japiassu, a interdisciplinaridade corresponde a uma nova etapa do desenvolvimento do conhecimento, exigindo que as disciplinas, por meio de uma articulação constante, fecundem-se reciprocamente. (1992, p. 88)
Acreditamos que todos os conteúdos de nosso componente curricular podem se adequar com potencial para uma ação interdisciplinar. Podemos trabalhar em muitos temas e propiciar a interdisciplinaridade por meio de práticas curriculares inventivas, repensando as fronteiras disciplinares, sem pretensão de anulá-las. Contudo, vale ressaltar que colocar em prática a interdisciplinaridade exige mudanças metodológicas na condução de atividades pedagógicas para que ela aconteça de forma contextualizada, e em consonância com as disciplinas do currículo escolar. “Para observância da interdisciplinaridade é preciso entender que as disciplinas escolares resultam de recortes e seleções arbitrários, historicamente constituídos, expressões de interesses e relações de poder que ressaltam, ocultam ou negam saberes (Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002, pág. 88)”.


REFLEXÃO E AÇÃO, p.44
ETAPA II, CADERNO II – CIÊNCIAS HUMANAS
PROPOSTAS DE AÇÃO
CURSISTAS: Jurema Freire Santana, Cícera Pereira, Auselita dos Santos Coelho, Maria Rosinete Bezerra da Silva, Edilene R. C. Torres, Rosana do Espírito Santo.
ORIENTADORA DE ESTUDOS: Evanylma Santos de Luna Britto


PROPOSTA DE AÇÃO 1
TEMA: A qualidade dos alimentos consumidos
Objetivo: verificar os hábitos alimentares dos alunos do ensino Médio do colégio estadual Helena Celestino Magalhães.
1-Procedimentos: fazer uma planilha e anotar durante 07 dias, ou seja, de domingo a sábado, o que eles ingerem nas principais refeições; café da manhã, almoço e jantar.
2-Orientar e sugerir pesquisa bibliográfica sobre a temática

3-Mostrar resultados das planilhas em gráficos nos murais ou em banners para conhecimento de toda comunidade escolar.

4- Promover um debate paraconduzir os alunos a relacionar questões econômicas, culturais, ambientais, filosófica e sociológica com à alimentação.
5-Convidar profissional da área de nutrição e saúde para falar sobre a importância de uma alimentação saudável.


 Click no link abaixo para ver as outras ações:

REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA 2 - CADERNO I





Análise de uma ata de CONSELHO DE CLASSE

            Na ata de CONSELHO DE CLASSE abaixo, pode-se observar que quase a metade dos alunos que frequentaram as aulas foram reprovados, pois uma parte deles  foi aprovada pelo CONSELHO DE CLASSE , entendendo-se assim, que eles não conseguiram pelos seus próprios méritos a  aprovação, levando em conta , principalmente a aprendizagem que não foi obtida.A ata mostra também um índice muito alto na evasão e uma alta porcentagem  na reprovação de algumas disciplinas.Além dessas queixas, pode-se ainda perceber que a falta de disciplina , responsabilidade por parte dos alunos  são muito preocupantes, pois poucos fazem as tarefas de casa,não se concentram nas aulas e não se comprometem em realizara as tarefas na sala de aula e para casa, dificultando a aprendizagem.
          Os professores se comprometeram em chamar os pais quando perceber que o aluno não está cumprindo as suas atividades; promover atividades dinâmicas como teatro, leitura, dança através de projetos para estimular o prazer pela escola; eleger um professor colaborador para cada sala  para acompanhar melhor os alunos.
         A gestora não se impôs na decisão dos professores em relação a aprovação e reprovação dos alunos.Em muitos casos houve dúvida, prevalecendo  a votação da maioria.
         Uma boa sugestão para que os Conselhos de Classe se tornem mais justos, é avaliar o aluno de acordo com o seu desempenho intelectual, mesmo que ele tenha apresentado uma  situação de indisciplina e não comportamental.
          No contexto escolar prevalece um olhar sobre os problemas de escolarização como provindos apenas do aluno. Sobre isto, Souza (2000) evidencia que o olhar sobre a queixa escolar não pode ser privado "de uma complexa rede de relações sociais", ou seja, deve articular as esferas individual e social, incluindo a complexidade dos processos de escolarização. Bock (2000) complementa expondo que os problemas encontrados no processo de ensino-aprendizagem, ao invés de serem analisados como de ordem individual, seguindo o raciocínio da concepção neoliberal, devem merecer uma exame que vá além da aparência; como alerta e defende o Materialismo Histórico, não se devem ocultar os determinantes econômicos, sociais e políticos envolvidos na constituição da educação atual. Assim, "entender que nosso saber jamais deverá servir para ocultar processos sociais determinantes de processos educacionais já é um bom começo" (Bock, 2000, p. 31). A diferença entre queixa e problema é basicamente o que foi comentado acima, devemos nos queixar sobre algumas dificuldades que nossos alunos apresentam, mas não achar que essas queixas são verdadeiramente problemas, como algo difícil de solucionar.

Leia na íntegra:
http://pactoensinomdio.wikispaces.com/file/detail/Conselho%20de%20Classe%202014.doc






PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
PARTICIPANTES: Águida Regina, Alessandra Batista, Auselita dos Santos, Cícera Pereira, Edilene Ribeiro, Eliane Maria Feitosa, Eralda Pereira, Florisvanda Magalhães, Helena Dantas, Jeanne Carvalho, José Malta, Jurema Freire, Márcio Willians, Maria do Perpétuo Socorro Braga, Maria Rosinete, Rosana do Espírito Santo, Lindomar de Sousa.

PROFESSORA ORIENTADORA: EVANYLMA SANTOS DE LUNA BRITTO


ATIVIDADE DE JANEIRO CADERNO O.T.P.
REFLEXÃO E AÇÃO - OTP (p. 13/14)

1. A diversidade e a pluralidade constituem desafio na organização do trabalho pedagógico escolar? Quais?
Reconhecer a diversidade cultural é o primeiro desafio, diagnosticar este universo complexo da sociedade em que estamos inseridos, pois, surgem diferenças relevantes que marcam fronteiras entre os grupos sociais, dos quais surgem os movimentos responsáveis por determinadas conquistas que expressam as formas de resistência, suas sabedorias e construções de conhecimento, sua visão de mundo, mas não apenas uma reivindicação de direitos e de justiça, mas uma forma de afirmação de um patrimônio cultural específico, conhecer melhor o alunado e fazer com que a família seja participativa é outro desafio, além de uma equipe pedagógica ativa e que seja   mediadora entre a família, professor e aluno.
             Considerar esse processo educativo induz à estruturação de uma sociedade com capacidade de romper estereótipo que geram exclusões, combater o preconceito e discriminação. Logo, não podemos confundir diagnóstico com juízo de valor. Não podemos discriminar, o que significa negar oportunidades , negar acesso  e sim respeitar a diversidade e saber viver com ela, contribuindo para o crescimento pessoal e de todos ao nosso redor.

2. A pluralidade e a diversidade podem ser mola propulsora de nova organização do trabalho pedagógico? Como? Porquê? Essa reflexão possibilitou um novo olhar sobre a diversidade da sua escola ? Registre as conclusões dessa reflexão, destacando os aspectos que a comunidade escolar precisa considerar na reescrita do PPP e na elaboração do plano de trabalho docente. Apresente os registros dessa relexão ao Conselho escolar para análise, apreciação e deliberação quanto a mudanças necessárias das práticas pedagógicas e de gestão da escola.

          O reconhecimento da diversidade e da pluralidade presente no contexto social permite distinguir diferentes possibilidades de organização familiar. Com essa reflexão o núcleo familiar constitui um espaço de humanização em que se estabelece um relacionamento entre pessoas com valores e organização específicos, e são construídos vínculos afetivos, de proteção e de responsabilidade, essenciais ao desenvolvimento humano em condições dignas e de respeito aos direitos humanos. Esta reflexão deve estar presente na elaboração do plano de trabalho docente buscando fundamentos no PPP e na participação da comunidade escolar. Esta articulação nos possibilita repensar a escola nos aspectos múltiplos e singulares como via de construção da identidade do Ensino Médio, possibilitando um crescimento através da articulação entre diversidade e a pluralidade gerando justiça coletiva, atos de cidadania que devem ter base legal para as políticas públicas.