quinta-feira, 9 de abril de 2015

REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA 2 - CADERNO I





Análise de uma ata de CONSELHO DE CLASSE

            Na ata de CONSELHO DE CLASSE abaixo, pode-se observar que quase a metade dos alunos que frequentaram as aulas foram reprovados, pois uma parte deles  foi aprovada pelo CONSELHO DE CLASSE , entendendo-se assim, que eles não conseguiram pelos seus próprios méritos a  aprovação, levando em conta , principalmente a aprendizagem que não foi obtida.A ata mostra também um índice muito alto na evasão e uma alta porcentagem  na reprovação de algumas disciplinas.Além dessas queixas, pode-se ainda perceber que a falta de disciplina , responsabilidade por parte dos alunos  são muito preocupantes, pois poucos fazem as tarefas de casa,não se concentram nas aulas e não se comprometem em realizara as tarefas na sala de aula e para casa, dificultando a aprendizagem.
          Os professores se comprometeram em chamar os pais quando perceber que o aluno não está cumprindo as suas atividades; promover atividades dinâmicas como teatro, leitura, dança através de projetos para estimular o prazer pela escola; eleger um professor colaborador para cada sala  para acompanhar melhor os alunos.
         A gestora não se impôs na decisão dos professores em relação a aprovação e reprovação dos alunos.Em muitos casos houve dúvida, prevalecendo  a votação da maioria.
         Uma boa sugestão para que os Conselhos de Classe se tornem mais justos, é avaliar o aluno de acordo com o seu desempenho intelectual, mesmo que ele tenha apresentado uma  situação de indisciplina e não comportamental.
          No contexto escolar prevalece um olhar sobre os problemas de escolarização como provindos apenas do aluno. Sobre isto, Souza (2000) evidencia que o olhar sobre a queixa escolar não pode ser privado "de uma complexa rede de relações sociais", ou seja, deve articular as esferas individual e social, incluindo a complexidade dos processos de escolarização. Bock (2000) complementa expondo que os problemas encontrados no processo de ensino-aprendizagem, ao invés de serem analisados como de ordem individual, seguindo o raciocínio da concepção neoliberal, devem merecer uma exame que vá além da aparência; como alerta e defende o Materialismo Histórico, não se devem ocultar os determinantes econômicos, sociais e políticos envolvidos na constituição da educação atual. Assim, "entender que nosso saber jamais deverá servir para ocultar processos sociais determinantes de processos educacionais já é um bom começo" (Bock, 2000, p. 31). A diferença entre queixa e problema é basicamente o que foi comentado acima, devemos nos queixar sobre algumas dificuldades que nossos alunos apresentam, mas não achar que essas queixas são verdadeiramente problemas, como algo difícil de solucionar.

Leia na íntegra:
http://pactoensinomdio.wikispaces.com/file/detail/Conselho%20de%20Classe%202014.doc






PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
PARTICIPANTES: Águida Regina, Alessandra Batista, Auselita dos Santos, Cícera Pereira, Edilene Ribeiro, Eliane Maria Feitosa, Eralda Pereira, Florisvanda Magalhães, Helena Dantas, Jeanne Carvalho, José Malta, Jurema Freire, Márcio Willians, Maria do Perpétuo Socorro Braga, Maria Rosinete, Rosana do Espírito Santo, Lindomar de Sousa.

PROFESSORA ORIENTADORA: EVANYLMA SANTOS DE LUNA BRITTO


ATIVIDADE DE JANEIRO CADERNO O.T.P.
REFLEXÃO E AÇÃO - OTP (p. 13/14)

1. A diversidade e a pluralidade constituem desafio na organização do trabalho pedagógico escolar? Quais?
Reconhecer a diversidade cultural é o primeiro desafio, diagnosticar este universo complexo da sociedade em que estamos inseridos, pois, surgem diferenças relevantes que marcam fronteiras entre os grupos sociais, dos quais surgem os movimentos responsáveis por determinadas conquistas que expressam as formas de resistência, suas sabedorias e construções de conhecimento, sua visão de mundo, mas não apenas uma reivindicação de direitos e de justiça, mas uma forma de afirmação de um patrimônio cultural específico, conhecer melhor o alunado e fazer com que a família seja participativa é outro desafio, além de uma equipe pedagógica ativa e que seja   mediadora entre a família, professor e aluno.
             Considerar esse processo educativo induz à estruturação de uma sociedade com capacidade de romper estereótipo que geram exclusões, combater o preconceito e discriminação. Logo, não podemos confundir diagnóstico com juízo de valor. Não podemos discriminar, o que significa negar oportunidades , negar acesso  e sim respeitar a diversidade e saber viver com ela, contribuindo para o crescimento pessoal e de todos ao nosso redor.

2. A pluralidade e a diversidade podem ser mola propulsora de nova organização do trabalho pedagógico? Como? Porquê? Essa reflexão possibilitou um novo olhar sobre a diversidade da sua escola ? Registre as conclusões dessa reflexão, destacando os aspectos que a comunidade escolar precisa considerar na reescrita do PPP e na elaboração do plano de trabalho docente. Apresente os registros dessa relexão ao Conselho escolar para análise, apreciação e deliberação quanto a mudanças necessárias das práticas pedagógicas e de gestão da escola.

          O reconhecimento da diversidade e da pluralidade presente no contexto social permite distinguir diferentes possibilidades de organização familiar. Com essa reflexão o núcleo familiar constitui um espaço de humanização em que se estabelece um relacionamento entre pessoas com valores e organização específicos, e são construídos vínculos afetivos, de proteção e de responsabilidade, essenciais ao desenvolvimento humano em condições dignas e de respeito aos direitos humanos. Esta reflexão deve estar presente na elaboração do plano de trabalho docente buscando fundamentos no PPP e na participação da comunidade escolar. Esta articulação nos possibilita repensar a escola nos aspectos múltiplos e singulares como via de construção da identidade do Ensino Médio, possibilitando um crescimento através da articulação entre diversidade e a pluralidade gerando justiça coletiva, atos de cidadania que devem ter base legal para as políticas públicas.


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