Na área das Ciências da Natureza, o currículo tem sido organizado historicamente de forma a priorizar
processos de ensino e aprendizagem conteudistas, em que os conceitos de Biologia, Física e Química
não dialogam entre si. Por exemplo, em Química se cristalizou um modelo no qual no primeiro ano se
ensina a Química Geral e a Química Inorgânica, no segundo ano, a Físico-Química e só no terceiro ano, a
Química Orgânica. Deste modo, quando se fala em equilíbrio químico (no segundo ano ou no início do terceiro),
geralmente não se utilizam as reações de compostos de carbono. Quando se fala no calor envolvido
nas reações químicas (Termoquímica) não se volta ao conceito de ligação química para explicar que este
calor, liberado ou absorvido, é o produto do saldo energético envolvido na quebra e formação de ligações
químicas. E o conceito de energia de ligação é, geralmente, citado apenas como mais um algoritmo para
que o estudante calcule a variação do calor liberado ou absorvido pelo sistema em uma reação.
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CONSTRUTIVISMO, MUDANÇA CONCEITUAL E ENSINO DE CIÊNCIAS: PARA
ONDE VAMOS?
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